Gerações do sertanejo se encontram no Viver Sertanejo com Diego & Arnaldo e Zé Mulato & Cassiano
- Duda Almeida

- 6 de out.
- 2 min de leitura
O episódio do último domingo (5) do Viver Sertanejo foi marcado por um daqueles encontros que aquecem o coração dos apaixonados pela música caipira e pelo sertanejo atual. Sob o comando de Daniel, Diego & Arnaldo e Zé Mulato & Cassiano mostraram que, apesar das diferenças de geração e estilo, o amor pela música de raiz é o elo mais forte entre os artistas.
A nova geração com os pés no chão do interior
Diego & Arnaldo, que representam o sertanejo mais contemporâneo e romântico, emocionaram ao contar histórias dos bastidores da carreira, relembrando os desafios do início e celebrando o atual momento. No palco, entregaram interpretações intensas de sucessos como Desconhecido e Relógio Parado, reforçando sua posição como uma das duplas mais promissoras da atualidade.
Zé Mulato & Cassiano: resistência e poesia
Já Zé Mulato & Cassiano trouxeram a alma do sertanejo raiz, com versos que retratam o campo, o cotidiano e as verdades da vida. Em uma conversa sincera com Daniel, revelaram que ficaram 13 anos afastados da indústria musical, enfrentando preconceitos por manterem o estilo caipira puro. “Alguns tratavam o caipira com desprezo”, disse Cassiano, emocionando o público e os colegas de palco.
Um momento para a história
Um dos pontos altos do programa foi a união das duplas para cantar “Minas Gerais” — momento simbólico, que representa o respeito e a continuidade da tradição. Ali, gerações se abraçaram em forma de música.
O papel do Viver Sertanejo
Mais do que apenas um programa musical, Viver Sertanejo tem se tornado um verdadeiro acervo afetivo do gênero. Ao dar espaço tanto para as vozes novas quanto para os mestres da velha guarda, reforça a pluralidade do sertanejo e o seu poder de atravessar o tempo.




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